seed é uma organização ecofeminista liderada por mulheres que reconhecem a profunda conexão entre a vida humana e não humana, e trabalham para promover uma ecologia política e justiça multiespécies centradas nas
mulheres, natureza e animais
a nossa visão
de futuro
somos mulheres em missão
é um mundo onde diferenças não produzam desigualdades; mulheres sejam verdadeiramente emancipadas, povos indígenas respeitados, animais libertados e a natureza preservada. onde nosso sistema alimentar seja baseado em plantas, equitativo, sustentável e saudável, nutrindo as comunidades humanas, não humanas e o planeta. onde florestas, oceanos, solos e todos os ecossistemas sejam restaurados. onde a sociedade transcenda a atual visão utilitária do meio ambiente e animais em favor de uma perspectiva não antropocêntrica e não especista que posicione o homem como parte da natureza, e não superior a ela. onde as pessoas entendem a interdependência de todos os seres vivos e que para os humanos prosperem, a natureza e os animais também devem ser capazes de florescer
para criar ativamente esse futuro, promovendo uma transição justa para uma forma verdadeiramente sustentável de estarmos juntos com a natureza e animais neste planeta que todos compartilhamos. buscamos expandir a noção de justiça para abarcar sujeitos mais que humanos e unir movimentos de justiça social, animal, ambiental e climática. mobilizamos a ciência, tecnologia e inovações ocidentais para trabalhar em cooperação com conhecimento ancestral. em parceria com comunidades tradicionais e informadas por uma abordagem decolonial, priorizamos soluções focadas nos humanos e não humanos mais sistematicamente oprimidos: mulheres do Sul global, especialmente indígenas; pequenas agricultoras; ecossistemas e espécies em risco de extinção; assim como animais explorados para alimentação
a vida de mulheres e animais
está profundamente conectada
We all need water to live. Help us protect freshwater resources across the United States.
Jo-Anne McArthur / We Animals Media
em quais temas
focamos
+ justiça climática: priorizamos soluções baseadas na natureza, focadas em ou lideradas por mulheres e comunidades indígenas, que tenham potencial de proteger as comunidades humanas e não humanas mais afetadas pela crise climática. os povos indígenas representam menos de 5% da população mundial, mas protegem 80% da biodiversidade global. eles ocupam 27% da floresta amazônica e são os principais guardiões contra o desmatamento, tendo papel fundamental no equilíbrio do clima. empoderá-los e protegê-los, especialmente mulheres indígenas, significa proteger a floresta, a biodiversidade, o clima e o futuro. mulheres em geral são desproporcionalmente afetadas pelas mudanças climáticas, mas devido ao papel que desempenham na produção agrícola, estão posicionadas para encontrar soluções. da mesma forma, fornecer educação reprodutiva e saúde para mulheres e meninas representa um grande potencial de mitigação, ainda pouco explorado.
+ justiça alimentar: por um lado, trabalhamos para desmantelar a pecuária em escala industrial, as indústrias de monocultura de grãos para ração animal e a concentração corporativa na produção de alimentos. por outro, apoiamos a reforma agrária e os direitos das mulheres à terra, e buscamos promover a transição justa para sistemas agroalimentares com base em plantas, resilientes ao clima, regenerativos e equitativos que respeitam a soberania alimentar, a diversidade de culturas alimentares locais e ancestrais, promovendo a descomodificação de comida. defendemos a inclusão em políticas públicas e acordos internacionais do potencial de mitigação de uma transição rural justa, da pecuária industrial para uma agricultura vegetal regenerativa, como solução para crise climática.
+ justiça multiespécies: defendemos a expansão do conceito de justiça para incluir seres mais do que humanos e alcançar arranjos mais justos e equilibrados tanto para as comunidades humanas quanto não humanas na busca por justiça socioambiental e climática. buscamos estabelecer os direitos inalienáveis da natureza e dos animais, como beneficiários de proteção e remédios legais, e desafiamos a noção de que eles são propriedade humana a serem exploradas para lucro pela pecuária industrial e outras indústrias extrativas e predatórias
quais as táticas utilizamos
priorizamos intervenções com potencial de causar mudanças sistêmicas. como uma organização aliada e "interseccional", buscamos trabalhar em cooperação com outros grupos, através de coalizões, impacto coletivo e parcerias com grupos locais, especialmente aqueles liderados por mulheres e povos indígenas. adotamos uma abordagem holística para nossos programas que combina diversas de táticas, incluindo mas não se restringindo a:
+ pesquisa e investigações: pesquisa científica, jornalismo investigativo, investigações secretas e "open source";
+ campanhas de conscientização e pressão: dirigidas a empresas e governos, e/ou para mobilizar engajamento cívico;
+ advocacy e políticas públicas: legislação e litigância estratégica;
+ projetos comunitários: desenvolvidos com comunidades afetadas